v. 4 n. 1 (2023): Revista Científica Integraç@o
Artigos

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMO ALTERNATIVA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE PARKINSON

Flávia Alessandra de Andrade Ferreira
Centro Universitário de Patos
Kamilla Paulino Santos
Centro Universitário de Patos
Tauany Costa da Silva
Centro Universitário de Patos
Maria Luiza Rodrigues Dantas
Centro Universitário de Patos
Vanessa Almeida Ferreira
Centro Universitário de Patos
Milena Nunes Alves de Sousa
Centro Universitário de Patos
Publicado julho 24, 2023
Palavras-chave
  • Doenças Neurodegenerativas,
  • Neuroimagem,
  • Diagnóstico Diferencial
Como Citar
FERREIRA, F. A. DE A.; SANTOS, K. P.; SILVA, T. C. DA; DANTAS, M. L. R.; FERREIRA, V. A.; SOUSA, M. N. A. DE. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMO ALTERNATIVA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE PARKINSON. Revista Científica Integr@ção, v. 4, n. 1, p. 101-114, 24 jul. 2023.

Resumo

Introdução: A doença de Parkinson é um distúrbio heterogêneo com sintomas motores e não motores. Destaca-se como uma das doenças neurodegenerativas mais comuns, com diagnóstico eminentemente clínico. A ressonância magnética convencional é o principal tipo de neuroimagem que auxilia no diagnóstico precoce e diferencial da doença de Parkinson. Objetivos: fornecer uma visão abrangente sobre o papel da ressonância magnética (RM) na doença de Parkinson (DP), destacar a importância da RM como uma ferramenta diagnóstica e de monitoramento da progressão da doença e destacar os avanços recentes no uso dessa neuroimagem com o intuito de obter maiores conhecimentos sobre os mecanismos subjacentes à Doença de Parkinson. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura na qual foram analisados estudos dos bancos de dados do repositório digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, do United States National Library of Medicine e do Scientific Eletronic Library Online, utilizando os critérios de inclusão e exclusão determinados e, com isso, foram selecionados 15 artigos para compor a amostragem final. Resultados: Os achados sugerem que a ressonância magnética (RM) pode ser uma ferramenta útil para o diagnóstico da doença de Parkinson. Vários estudos foram encontrados que relatam diferenças estruturais e funcionais na RM entre pacientes com a doença de Parkinson e controles saudáveis, incluindo alterações no volume e na conectividade de várias regiões cerebrais. Além disso, a RM pode ajudar a diferenciar a doença de Parkinson de outras doenças com sintomas semelhantes, como a atrofia de múltiplos sistemas. No entanto, também foram encontradas algumas limitações e desafios associados ao uso da RM na doença de Parkinson, como a variabilidade nos protocolos de imagem e as dificuldades em interpretar os resultados. Portanto, embora a RM pareça promissora como uma ferramenta de diagnóstico para a doença de Parkinson, mais pesquisas são necessárias para validar sua utilidade clínica e superar as limitações encontradas. Conclusão: Apesar do diagnóstico da doença de Parkinson continuar sendo clínico o surgimento de técnicas de neuroimagem sobretudo a ressonância magnética promete maior precisão diagnóstica.